terça-feira, 28 de abril de 2009

This is England



Um grande filme que vale mesmo a pena! Com uma excelente banda sonora mas incompleta... falta-lhe esta.

sábado, 25 de abril de 2009

Revoução de Abril

Como todos sabemos, hoje comemora-se a Liberdade e a revolução que deu origem à sua celebração.
Também já todos conhecemos as vantagens desta revolução sem tiros mas que não deixou de ser violenta. É isto mesmo que quero partilhar: as desvantagens da Revolução dos Cravos.
Quando está tão na moda falar nas minorias, porque é que ainda ninguém se lembrou daqueles cujas vidas tiveram de mudar de forma tão radical?
Houve que tivesse de ser exilado devido à perseguição levada a cabo pelas alas mais radicais que tomaram o poder nos primeiros anos de democracia. Por não concordarem com as ideias dos extremistas, uns tiveram de se separar da família, os outros, os que puderam, levaram a família, deixando para trás tudo o que até então haviam conseguido construir.
Com a loucura da nacionalização e a "terra a quem a trabalha", algumas famílias perderam as suas casas, as suas terras, as suas fábricas e os seus bancos, por terem sido usurpados por preguiçosos e invejosos influenciados pelo fervor das ideologias do poder político de então.
Milhares de portugueses viram-se obrigados a fugir para um país que mal conheciam - alguns desconheciam-no de todo -, Portugal, perdendo a sua identidade cultural e deixando tudo para trás, por vezes até a família. Muitas mulheres separam-se dos maridos, muitos amigos perderam o contacto e muitas crianças foram entregues a familiares afastados. Enquanto os mais esperançados iam aguentando, por acreditarem que o fim da guerra era para breve.
Os que vieram, recomeçaram uma vida nova num país que os recebia com desconfiança e que os rotulava de "retornados".
Os que foram esperando por lá sobreviviam com senhas de racionamento que lhes dava direito a consumir exclusivamente ovos durante um mês, óleo no mês seguinte, açúcar depois, quando chegava a vez do arroz, já não havia ovos; carne e peixe, nem vê-los. Já para não falar nas perseguições raciais feitas aos brancos até à Independência e no risco de ver a casa pilhada, serem sequestrados ou levarem com umas balas acidentais pela parede de casa adentro.
Dada a inexistência de um processo de descolonização, as guerras civis no "Portugal de Além-Mar" duraram vários anos, décadas nalguns casos. Daí resultaram milhões de mortos, muita fome e uma grande de esperança.
Hoje, quantos de vós se sentem livres de dizer o que pensam, sem medo que vos despeçam ou vos encostem à prateleira, tal como acontecia à 35 anos atrás?

terça-feira, 21 de abril de 2009

Como recordar é viver e esta música me traz boas recordações, decidi partilhar um bocadinho da minha vida (mas não se habituem).
...não, esta música não é sobre mim...

domingo, 19 de abril de 2009

Susan Boyle - Britains Got Talent

Um exemplo que mostra que o hábito não faz o monge e que as aparências iludem ou, como diz a Maf - a quem roubei a ideia -, as iludências aparudem.
Aviso: Aconselha-se prudência na visualização deste vídeo pois corre-se o risco de ficar sem palavras por alguns segundos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Biltre

Esta foi pouco divulgada. Pelo menos, não tanto como Mamapapa.
Repórter Estrábico: muito à frente no seu tempo.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Se eu fosse um livro, seria um livro em branco.
O que me vale é que não é por ser vazia de conteúdo mas cheia de surpresas, assim,... sei lá... como uma caixa de bombons.

domingo, 5 de abril de 2009

momento
s. m.
1. Espaço pequeníssimo (mas indeterminado) de tempo.
2. Curta duração.
3. Lance, ocasião.
4. Ocasião oportuna.
5. Mecân. Produto de um braço de alavanca pelo peso que se lhe aplica perpendicularmente.
6. Produto de uma força por uma distância qualquer.
7. Produto da massa pela quantidade de movimento.
adj.
8. Que faz momices.

Há momentos em que a nossa vida muda para sempre.
De repente, estamos noutro lugar .
Isto acontece a todos nós, aos que vão, aos que foram e aos que estão.
Quando estamos, mudamos e quando vamos, também.
Como o meu sexto sentido não é tão apurado como gostaria, a saudade é o que nos resta, a ti e a mim.

saudade (a-u)
s. f.
1. Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que nos vemos privados.
2. Pesar, mágoa que essa privação nos causa.
3. Bot. Suspiro (planta dipsacácea).
4. Nome dado no Brasil a várias plantas.
saudades
s. f. pl.
5. Lembranças; recordações; cumprimentos

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A pobreza saiu à rua

Esta semana voltei a ver coisas que já não via desde criança.
Não são coisas bonitas mas é importante falar nelas.
Depois de ter visto duas pessoas de aparência "normal" a mexerem no caixote do lixo e uma outra a apanhar beatas do chão, percebi que a pobreza descarada saiu das paredes do lar e já anda na rua.
Claro que sempre houve pobres, daqueles que não têm o que comer durante vários dias, mas quase nunca reparámos neles porque se escondiam com vergonha.
Agora, o desespero deve ser tão grande que supera a vergonha de recolher lixo para viver.
Pessoas que, como nós, tinham uma vida relativamente estável e por algum motivo perderam a facilidade habitual de adquirir alimentos.
Sem estar a querer sensacionalista, resta-me lembrar que amanhã posso ser eu ou podes ser tu.