quinta-feira, 21 de maio de 2009

Coisas numa caixa. De nada servem. Não cheiram. Fotos encaixadas à pressa. Ainda por ver. Com medo de sentir. Não são coisa alguma. Não cheiram a ti.
Peço ao aprendiz que me faça um perfume teu. Para quê? Guardá-lo? Nah!
Cheirar, inalar, sorver, embriagar e viajar. Como só o presente o permitiu. Voar até à loucura do aconchego das tuas asas.
Quando a ceifeira chegar não esperes que eu não me atraso.

Sem comentários: