Por estes lados, o meu sotaque é frequentemente confundido com o sotaque americano. Confusão que eu adoro porque conscientemente tento afastar-me deste sotaque britânico feio e sobretudo deste sotaque londrino horripilante que é quase uma nova língua, com tantas culturas que o influenciam.
Às vezes ainda conseguem perceber que o meu sotaque vem do português mas também há quem me pergunte se sou francesa (esta é que não entendo mesmo!).
Por vezes, há quem perceba que eu falo português e perguntam logo se sou brasileira (!!!!) "BRASILEIRA!? Porquê?" costuma ser a minha pergunta. A resposta óbvia dos coitados vem em tom de dúvida: "Não estavas a falar português?". "Estava. Mas olha lá, quando ouves falar francês pensas que a pessoa é canadiana?! É que eu falo português porque sou PORTUGUESA." [fuadass, que é como quem diz f@*@-§€]
Curioso são os americanos que eu consigo enganar com o meu sotaque. Aqui há dias, um senhor pergunta-me com toda a curiosidade patriótica: "So, from what part of America are you?". "I'm from Portugal", respondo eu. "Ah! Portland. I have some cousins there." A correcção sai-me pronta: "No, sir. I am PORTUGUESE from PORTUGAL." [fuadass]
terça-feira, 30 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Prayers for Bobby
Acabei de ver este filme absolutamente fantástico. Baseado numa história real, no final dos anos 70, um adolescente criado numa família católica, com uma mãe obsecada pela salvação eterna, revela a sua homossexualidade. Três anos depois o jovem suicída-se porque não consegue mudar o seu comportamento para voltar a ser aceite pela família, que entretanto o tenta "curar" e livrar pecado.
Depois da morte do filho, Mary Griffith começa a questionar a sua interpretação da Bíblia e possível salvação do filho, tornando-se, mais tarde, numa activista dos direitos dos homossexuais.
Além de mostrar a turbulência pela qual os homossexuais tinham, e têm, de passar quando decidem assumir a sua orientação sexual e as reacções familiares, este filme ajudou-me a relembrar quão perigosas podem ser as diferentes interpretações religiosas e culturais e, acima de tudo, a luta desesperada de uma mãe que tenta ajudar o filho com a melhor das intenções, mesmo que da forma errada.
Ser pai, mãe e irmão é mesmo isto: o amor pela família pode cegar de tal maneira que não se consegue ver o erro, por isso aceitemo-nos sem restrições a amememo-nos incondicionalmente.
Depois da morte do filho, Mary Griffith começa a questionar a sua interpretação da Bíblia e possível salvação do filho, tornando-se, mais tarde, numa activista dos direitos dos homossexuais.
Além de mostrar a turbulência pela qual os homossexuais tinham, e têm, de passar quando decidem assumir a sua orientação sexual e as reacções familiares, este filme ajudou-me a relembrar quão perigosas podem ser as diferentes interpretações religiosas e culturais e, acima de tudo, a luta desesperada de uma mãe que tenta ajudar o filho com a melhor das intenções, mesmo que da forma errada.
Ser pai, mãe e irmão é mesmo isto: o amor pela família pode cegar de tal maneira que não se consegue ver o erro, por isso aceitemo-nos sem restrições a amememo-nos incondicionalmente.
segunda-feira, 22 de março de 2010
David Mancuso: The Loft
A convite do meu amigo Pedro, ontem tive o privilégio de participar numa das melhores festas em que já estive presente: The Loft Party com David Mancuso no The Light em Shoreditch.
Do pouco que conheço das noites londrinas, posso afirmar que não têm comparação com as festas nos clubs portuenses. Aqui, a música é de longe muito pior, os DJ's são como a música e o ambiente é alternadeiro e inseguro.
Ontem, pela primeira vez na vida, senti-me em casa. Usando as palavras de um dos participantes: "This party feels like a coat", de tão confortáveis que nos sentimos. É aquele tipo de festa em que era capaz de ir sozinha.
O espaço é bastante agradável e a capacidade é limitada em cerca de 300 pessoas. As festas Loft são assim mesmo, originalmente eram conhecidas por invitation only mas agora a entrada pode ser aquirida em locais um tanto ou quanto exclusivos e é preciso estar alerta porque esgotam muito rapidamente.
A festa realiza-se em Londres 4 vezes por ano e somos confortavelmente levados pelas escolhas sonoras de David Mancuso, o percursor das Loft Parties de Nova Iorque nos anos 70.
Mais um dado interessante na noite de ontem: quando enviei um SMS aos meus pais a dizer onde estava e que me estava a divertir, o meu pai respondeu-me com informações adicionais sobre a biografia de Mancuso e dizendo que o conhecia já dos anos 70. Este acontecimento surpreendeu todos os que me acompanhavam, pois apesar de serem mais velhos que eu nunca pensaram que os cotas já pedalassem há tanto tempo! :)
Um evento a repetir no próximo solestício de Verão. Vou andar a penar de ansiedade durante 3 meses.
Do pouco que conheço das noites londrinas, posso afirmar que não têm comparação com as festas nos clubs portuenses. Aqui, a música é de longe muito pior, os DJ's são como a música e o ambiente é alternadeiro e inseguro.
Ontem, pela primeira vez na vida, senti-me em casa. Usando as palavras de um dos participantes: "This party feels like a coat", de tão confortáveis que nos sentimos. É aquele tipo de festa em que era capaz de ir sozinha.
O espaço é bastante agradável e a capacidade é limitada em cerca de 300 pessoas. As festas Loft são assim mesmo, originalmente eram conhecidas por invitation only mas agora a entrada pode ser aquirida em locais um tanto ou quanto exclusivos e é preciso estar alerta porque esgotam muito rapidamente.
A festa realiza-se em Londres 4 vezes por ano e somos confortavelmente levados pelas escolhas sonoras de David Mancuso, o percursor das Loft Parties de Nova Iorque nos anos 70.
Mais um dado interessante na noite de ontem: quando enviei um SMS aos meus pais a dizer onde estava e que me estava a divertir, o meu pai respondeu-me com informações adicionais sobre a biografia de Mancuso e dizendo que o conhecia já dos anos 70. Este acontecimento surpreendeu todos os que me acompanhavam, pois apesar de serem mais velhos que eu nunca pensaram que os cotas já pedalassem há tanto tempo! :)
Um evento a repetir no próximo solestício de Verão. Vou andar a penar de ansiedade durante 3 meses.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Innocent
Sabem aquelas mensagens ridículas que vêm em todos os maços de tabaco? Fumar mata. Fumar pode prejudica a sua saúde e a dos que o rodeiam.
Este sumo é exactamente o oposto.
Igulamente interessante é o texto que acompanha a imagem, onde se pode ler que pode matar se for atirado com muita força à cabeça de alguém, apesar das probabilidades serem baixas, mas acima de tudo é um batido saudável que a juda a completar as 5 doses diárias de fruta.
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